Os registos consistem numa fila de tubos que são ajustados para produzir um determinado timbre sonoro. Estes produzem diferentes efeitos sonoros e texturas musicais como também poderão imitar sons de instrumentos, como flautas, oboés, trompetes e, em alguns casos, instrumentos de percussão, como o tambor.


🔸Através de manúbrios colocados por cima ou lateralmente ao teclado, o organista poderá criar uma ampla variedade de cores sonoras através da junção de diferentes registos. Esta inovação, não apenas adiciona dinamismo à música como também demonstra grandes contrastes sonoros durante um concerto. Desde a doçura de uma flauta até a grandiosidade de uma trompete, os registos do órgão podem provocar uma variedade de sentimentos no ouvinte.


🔹O número e a sonoridade das diferentes filas de tubos são influenciados pelas características acústicas do espaço bem como pelas tradições da escola de construção. Ou seja, cada órgão é projetado considerando o tamanho e a acústica de onde será instalado. As tradições herdadas por escolas de construção como também do país/região resultam em órgãos com sonoridades globalmente distintas.


🔸Os registos do órgão fazem parte do rico patrimônio cultural da humanidade, tendo desempenhado um papel significativo na música sacra e secular ao longo dos séculos. A preservação e promoção do órgão é fundamental para manter viva esta rica tradição musical.


🔹Foto: Órgão da Igreja da Correlhã, Ponte de Lima